Acho que poucas coisas na vida são tão complexas e tão delicadas quanto o equilíbrio que se estabelece ou deixa de se estabelecer entre um casal. Uma infinidade de variáveis interfere na vida a dois e administrar essas variáveis a nosso favor exige uma flexibilidade e uma capacidade de fazer malabarismos que só os artistas do Cirque du Soleil costumam exibir – e eles passam uma vida treinando pra chegar naquele ponto.
Por isso, digo lhes que não há nada mais melancólico do que o silêncio de certos casais nos almoços de domingo. Quando o casal deixa de conversar, é porque o amor acabou (e a relação idem)?
Isso é uma inverdade, pois nem sempre o silêncio entre duas pessoas é sinal de desamor. É ai que entra – você –, isso mesmo você que teve a capacidade de identificar e argumentar sobre o que é preciso para modificar essa relação.
Acho que, quando um relacionamento não vai bem, vale tentar quase tudo – quase... Porque há limites que, se transpostos, só servem pra aumentar a desesperança e a dor. Por exemplo: um marido que agride a mulher, física ou moralmente, vale o investimento? Uma mulher que despreza, diminui, maltrata o companheiro, merece que ele passe 20 anos ao lado dela, tentando conquistar seu respeito e seu amor? Um parceiro que se senta à nossa frente nos almoços de domingo (de muitos domingos!...) e parece não nos ver, muito menos nos ouvir, não porque esteja com problemas, mas porque já não sente nada por nós (ou vice-versa), merece que nos torturemos pra tentar reconquistar seu olhar, sua escuta, seu interesse (já morto) por nós?
E ai que entra – você – novamente que terá que se auto analisar e ver se vale à pena lutar por essa relação e se valer à pena insistir!!!
Pense bem e seja verdadeiro com sigo mesmo!
2 comentários:
hum...
ham...
bom, atualmente, não sou a melhor pessoa para falar de relacionamentos.
passo aqui depois.
próximo post...
Ola amigo, vamos fechar parceria entre nossos blogs?podemos trocar link ou banner, aguardo resposta, bom final de semana.
http://poemasepoesias-blog.blogspot.com/
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